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O ANIBALEITOR

Daniel — Thu, 04 Aug 2022 23:18:21 +0000

O Anibaleitor conta a história de um jovem rebelde que se envolve por acidente na caça a um ser mítico devorador de humanos e livros. A obra de Rui Zink, recomendada pelo Plano Nacional de Literatura em Portugal, consegue equilibra de maneira brilhante o ritmo e a emoção dos livros de aventura com uma profunda reflexão sobre a importância da leitura. Ao Final da obra, o próprio autor nos faz um alerta: "cuidado, um texto pode esconder outro". No caso de O Anibaleitor, são muitos "outros textos", que formam uma colcha de retalhos rica e instigante.

A PÁTRIA EM SANDÁLIAS DA HUMILDADE

Daniel — Thu, 04 Aug 2022 23:06:04 +0000

A pátria em sandálias da humildade

Sobre Autor:
Xico Sá

Francisco Reginaldo de Sá Menezes, mais conhecido como Xico Sá (Crato, Ceará, 6 de outubro de 1962), é um jornalista e escritor brasileiro. Começou a carreira no Recife e foi colunista do jornal Folha de S. Paulo, no qual mantinha um blog diário no site folha.com. Tem Reginaldo em seu nome como homenagem de sua mãe ao cantor Reginaldo Rossi, de quem era fã.[1]

Fez parte da bancada do programa Cartão Verde da TV Cultura, junto com o jornalista Victor Birner, o apresentador Vladir Lemos e o ex-futebolista Sócrates.[2] Integrou também parte da bancada do Saia Justa, programa exibido pelo canal a cabo GNT e capitaneado por Mônica Waldvogel.[3] Atualmente, participa do programa Amor e Sexo da Rede Globo.

Faz parte do programa Papo de Segunda, no GNT, com Marcelo Tas, João Vicente de Castro e Leo Jaime, além de contribuir semanalmente com uma coluna na edição brasileira do jornal El Pais.

NÃO ME DEIXE AQUI RINDO SOZINHO

Daniel — Thu, 04 Aug 2022 23:06:04 +0000

Fernanda Torres diz em seu prefácio: “Humor refinado, poético, revelado em impagáveis aforismos. Suas crônicas transmitem a estranheza do repentista”. Aqui está a reunião das melhores colunas de André Laurentino, publicadas ao longo de quase dez anos no Guia do jornal O Estado de S. Paulo.

São histórias divertidas, sutis ou delicadas que se escondem no dia a dia atribulado de uma cidade. Elas podem estar numa corrida de táxi, numa consulta com o dentista, na janela em frente ou na conversa da mesa ao lado. São frutos da observação, do humor e da memória. Podem fazer rir ou chorar, desde que não passem em branco. Muitas dessas histórias estão agora aqui, em suas mãos. Basta virar as páginas para que sejam nossas também. Não vamos deixar o autor se deleitando sozinho com elas. Boa leitura.

O ESPANTOSO NISSO TUDO

Daniel — Thu, 04 Aug 2022 23:06:04 +0000

O espantoso nisso tudo é a Lua na minha terra às vezes nascer tão cheia e laranja, que ilumina tudo e faz os galos e pássaros cantarem, pensando que é o Sol nascendo. É o fato de todo os ipês florescerem ao mesmo tempo, sem que ninguém tenha acionado botão algum. Espantoso é o amor que o cachorro demonstra cada vez que o cafajeste, ladrão ou assassino volta para casa. Muito de se espantar o sumiço dos besouros, vagalumes, quebra-queixos e Chevettes. Em compensação, ainda ouvir, raramente, mas ouvir, a gatinha do amolador de facas. Que milhares de anos de humanidade não tenham produzido uma cura eficaz para o soluço. É absolutamente espantoso que as jacas que despencam do alto das árvores tenham causado tão poucas mortes. Espantoso nunca foi assustar alguém. É mais o leite resultar em gorgonzola. A pressa do catavento. Espantosa é a variedade de espirros. O poder de transportação de certo perfume. A efervescência tão breve da espuma quando a onda quebra. Mas o mais espantoso nisso tudo é que duas pessoas se olhem, tremam de susto, se percam, se entreguem e decidam juntar as vidas. O amor é muito espantoso.

EDIFÍCIO TRISTEZA

Daniel — Thu, 04 Aug 2022 23:06:04 +0000

Os textos a seguir não passaram pelo crivo de editores. Trazem o Júlio em estado bruto - em todos os significados do adjetivo. Estão aqui seus ódios (Alex Atala, foodies), suas paixões (álcool, miúdos, mulheres), suo honestidade, sua inteligência e seu ego, que não são pequenos. Sobre o que é este livro? Sobre comida, bebida, restaurantes, sexo? É sobre o júlio. E, por extensão, sobre a São Paulo do século 21. Nem um nem outro são para qualquer um. Vai encarar? Alvaro Pareira Júnior