O Livreiro – Realejo Livros https://oseulivreiro.com.br O seu livreiro Fri, 15 Jul 2022 01:41:49 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://oseulivreiro.com.br/wp-content/uploads/2022/06/icon_Logo_Realejo_livros.svg O Livreiro – Realejo Livros https://oseulivreiro.com.br 32 32 Como foi o início da Realejo Livros https://oseulivreiro.com.br/como-foi-o-inicio-da-realejo-livros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-foi-o-inicio-da-realejo-livros Tue, 24 Nov 2015 18:06:47 +0000 http://oseulivreiro.com.br/?p=3525 A Realejo Livros nasceu como livraria em 2001, dentro da Universidade Católica de Santos. Em 2003 mudou-se para o espaço que hoje os clientes estão acostumados a freqüentar, no coração do Gonzaga. Foi nesta época que o proprietário, o livreiroJosé Luiz Tahan, convidou o escritor José Roberto Torero para tornar-se sócio da Realejo, parceria que encerrou-se em 2005.

O segundo capítulo dessa história teve início em 2006, quando José Luiz decidiu expandir seu trabalho, criando a Realejo Edições.

No final de 2007 foi inaugurada a segunda loja, no Shopping Miramar. Mais tarde, em 2009, inicia-se um novo capítulo na empresa com a estréia do festival internacional de literatura, a Tarrafa Literária. Com inspiração em Paraty e Passo Fundo, cidades que sediam outros grandes eventos literários, a Realejo criou um importante festival que já faz parte do circuito internacional das letras. Prosseguindo na nossa história, achamos mais conveniente redesenharmos as frentes de trabalho da marca Realejo. Encerramos a unidade do Miramar e intensificamos o projeto “Tarrafa” e a editora, que já conta com quase 30 títulos.

Hoje a Realejo traz ao público diversas opções de eventos. Desde o chorinho todas às sextas e também o Realejinho, projeto especialmente voltado para a criançada nas tardes de sábado. Há também diversos cursos promovidos pela livraria, além de dezenas de autores que todos os meses comparecem à loja para sessões de autógrafos e bate-papos com os clientes.

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Festival Internacional Tarrafa Literária traz grande programação para Santos https://oseulivreiro.com.br/festival-internacional-tarrafa-literaria-traz-grande-programacao-para-santos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=festival-internacional-tarrafa-literaria-traz-grande-programacao-para-santos Tue, 24 Nov 2015 18:02:54 +0000 http://oseulivreiro.com.br/?p=3522

Abertura começa nesta quarta-feira (23), no Sesc Santos, às 19h.
Edição conta com oficinas de escritas e atividades para o público.

 A 7ª edição da Tarrafa Literária, o Festival Internacional de Literatura, começa nesta quarta-feira (23) e prossegue até domingo (27), em Santos, no litoral de São Paulo. Com uma programação gratuita, a abertura conta com apresentação a partir das 19h, no Sesc-Santos, que também abrigará uma oficina de escrita e atividades para o público infantil ao longo do evento.

Nesta edição, Nelson Motta, autor de ‘Vale Tudo’, biografia de Tim Maia, e Julio Maria, autor de ‘Nada Será como Antes’, biografia de Elis Regina, debatem a liberação das biografias. Outros nomes nacionais que marcam presença nos debates são os gêmeos quadrinistas Fábio Moon e Gabriel Bá, Milton Hatoum, Clóvis Bulcão, Jorge Caldeira, Noemi Jaffe, Ana Miranda, João Carrascoza e Bernardo Carvalho.

As atrações internacionais terão mesas especificas para discussão sobre a produção de cada artista. Estão confirmados o escritor, ilustrador e músico português Afonso Cruz, além do escritor e ilustrador galego Miguelanxo Prado, e de outro escritor português Gonçalo Tavares.

Tarrafinha e oficina de escrita
A Tarrafinha Literária, dedicadas às crianças, vai promover uma adaptação livre, com uma dramatização feita por João Acaibe, famoso pelo personagem Tio Barnabé, da série do ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’.

O Sesc também recebe a oficina de escrita ministrada por Gonçalo Tavares, dono dos maiores prêmios de literatura portuguesa. A programação completa da Tarrafa Literária pode ser conferida no site do evento.

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O livreiro José Luiz Tahan relembra uma passagem vivida na lendária livraria Iporanga: https://oseulivreiro.com.br/o-livreiro-jose-luiz-tahan-relembra-uma-passagem-vivida-na-lendaria-livraria-iporanga/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-livreiro-jose-luiz-tahan-relembra-uma-passagem-vivida-na-lendaria-livraria-iporanga Tue, 24 Nov 2015 17:45:13 +0000 http://oseulivreiro.com.br/?p=3517 “Lembrando aqui um dia de rotina nos idos dos anos noventa, comecinho da década, comecinho como balconista na livraria Iporanga. Seu Antonio, um dos donos da livraria e pai do Luigi Marnoto me vê de braços cruzados, ele tira os óculos da face, mastigando de leve uma das hastes e dispara: – Zé Luiz, tá vendo aquelas caixas de caneta Bic? Umas dez caixas amarelas repousavam no balcão do fundo da livraria, aham, Seu Antonio, tô vendo. Abre uma por uma e vê se realmente tem 50 unidades, acho que esses caras estão me enrolando. Deixa comigo, Seu Antonio, ninguém aqui vai enrolar o senhor!”

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Jornalista José Hamilton Ribeiro traça panorama da música de raiz em livro https://oseulivreiro.com.br/ola-mundo-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ola-mundo-2 Tue, 17 Nov 2015 03:16:20 +0000 http://oseulivreiro.com.br/?p=1 Um vistoso bigode branco denuncia: José Hamilton Ribeiro é um homem de estilo clássico. Um jornalista do tempo em que, na pequena Santa Rosa de Viterbo (SP), a rádio tocava modas em que a melancolia se emaranhava nos acordes da viola.

Cresceu ouvindo sobre a índia de cabelos negros como a noite que não tem luar; sobre um tal de Chico Mineiro que acabou baleado durante uma Festa do Divino; sobre o sertanejo que, saudoso de seu sertão, deu adeus a uma paulistinha do coração.

“Eu vivi nesse ambiente”, diz Zé Hamilton, que relança a obra “Música Caipira – As 270 Maiores Modas”, publicada em 2006 e, agora, ampliada com capítulos e dois DVDs –um documentário sobre o gênero e um musical.

Bruno Santos/Folhapress
São Paulo, SP, BRASIL- 19-11-2015: O jornalista José Hamilton Ribeiro (80), é retratado em sua casa, no bairro da Aclimação, Zona Sul de São Paulo. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress) *** ILUSTRADA *** EXCLUSIVO FOLHA***
O jornalista José Hamilton Ribeiro, com o livro ‘Música Caipira’

A lista das 270 canções, contudo, é apenas complementar ao estudo pormenorizado do gênero que, ao longo da história, foi vítima de hostilidade da população urbana.

“O matuto vinha para a cidade com suas crenças, seus valores, sua cultura e, de repente, sentia falta do chão”, afirma Ribeiro em capítulo dedicado ao preconceito –ato que leva à chacota, muitas vezes fazendo com que o sertanejo renegue suas raízes.

Apesar do preconceito, a história mostra que a origem da música caipira está intimamente ligada à gênese da nossa nação e remonta ao tempo em que portugueses avistaram o que eles chamaram de Terra de Santa Cruz.

Romildo Sant’Anna, estudioso que colabora na obra, diz que a melancolia tão comum na música caipira é “marca do exílio”: seus ancestrais são “o português degredado e saudoso; o indígena humilhado e desterrado; o africano de pele escura, amargurado pela escravidão”.

A MÚSICA CAIPIRA VIVE

É inegável que um gênero com raízes tão profundas na formação do brasileiro esteja eternizado nas vozes de ícones como Tonico e Tinoco e Inezita Barroso. Entretanto, durante a obra e em entrevista à Folha, Zé Hamilton se mostra reticente sobre a longevidade da música caipira.

“Mantê-la pura seria utopia”, diz o jornalista, referindo-se ao êxodo da população em direção à cidade. “Os brasileiros vivem hoje com pouca ligação com o campo.”

Mesmo o cantor sertanejo moderno que bebe na fonte do caipira subverte o que encontra e “cria um derivado”, diz. “São músicos que não têm ligação com o ambiente rural” e, mesmo que tomem a viola e emulem a forma de cantar, “a temática é outra”.

Talvez a música caipira esteja em decadência e novas composições sejam uma raridade, mas isso não elimina o gênero por completo. A viola “está num momento bom”, afirma o jornalista.

O maestro da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, Rui Torneze, concorda: ele conta com 13 solistas –o mais velho tem 27 anos; o mais novo, 10. “Tem uma juventude comendo viola pelas bordas.”

DESTAQUES DA OBRA
Algumas curiosidades sobre música caipira

Primeiro disco
Cornélio Pires é um herói no universo da música caipira. Em 1929, o comerciante e agitador cultural paulistano bancou o lançamento de “Jorginho do Sertão”, considerado o primeiro disco do gênero –um 78 rotações que não era vendido, mas dado a quem comprasse de Pires uma vitrola de manivela

Música Caipira
José Hamilton Ribeiro
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Pluralidade de ritmos
Música caipira não tem apenas um tipo de levada. A fonoaudiólogia e violeira Simone Sperança encontrou 22 “espécies” dentro do “gênero” caipira: arrasta-pé, cana verde, cateretê, toada, canção rancheira, valseado…

Clássico quase perdido
O compositor Renato Teixeira ficou três anos com sua criação debaixo do braço. Ninguém queria gravar. “Até que a Baixinha, que não tinha medo de cara feia, foi, gravou, fez aquele sucesso e ajudou a quebrar um pouco o preconceito.” A Baixinha era Elis Regina; a canção, “Romaria”, gravada por ela em 1977: “Sou caipira Pirapora/Nossa Senhora de Aparecida…”

MÚSICA CAIPIRA – AS 270 MAIORES MODAS
AUTOR José Hamilton Ribeiro
EDITORA Realejo
QUANTO R$ 74,90
LANÇAMENTO qua. (25), às 19h, no Bar Brahma (av. São João, 677, tel. 11-3224-1251)
AVALIAÇÃO muito bom

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